A história

São numerosos os vestígios aqui presentes, legados por civilizações pré-históricas que levam a admitir mesmo a existência de povoamentos no longínquo período Paleolítico. É considerado deste período um instrumento de pedra encontrado na encosta da serra do Brunheiro. Porém, são abundantes os achados procedentes do Neolítico, do Calcolítico de Mairos, Pastoria, São Lourenço, etc e das civilizações proto-históricas, nomeadamente nos múltiplos Castros situados no alto dos montes que envolvem toda a região do Alto Tâmega.

A cidade também foi casa de outros variados povos como os romanos que construíram a Ponte de Trajano (Ponte Romana) e as termas medicinais romanas, mas não foram eles os únicos, a florescência da dominação romana verificou-se até ao início do século III, apagando-se gradualmente com a invasão dos povos denominados vulgarmente por Bárbaros. As invasões dos Suevos, Visigodos e Alanos, provenientes do leste europeu, puseram termo à colonização romana.

O período de dominação bárbara durou até que os mouros, povos do Norte de África, invadiram a região e venceram Rodrigo, o último monarca visigodo, no início do século VIII. A cidade começou por ser reconquistada aos mouros no século IX, por D. Afonso, rei de Leão que a reconstruiu parcialmente.

Foi, provavelmente, por volta de 1160 que Chaves foi integrada no país que já era então Portugal, com a relevante intervenção dos lendários Ruy e Garcia Lopes tão intimamente ligados à história desta terra.

A Cidade foi cenário de diversos episódios bélicos no século XIX, nela se tendo celebrado, a 20 de Setembro de 1837, a designada Convenção de Chaves, após o combate de Ruivães, pondo termo à revolta cartista de 1837, conhecida pela revolta dos marechais. Em Chaves travou-se a 8 de Julho de 1912, o combate entre as forças realistas de Paiva Couceiro e as do governo republicano, chefiadas pelo coronel Ribeiro de Carvalho, de que resultou o fim da 1ª incursão monárquica.

A 12 de Março de 1929 Chaves foi elevada à categoria de cidade.

O que visitar

Torre de Menagem

O que resta da fortificação medieval foi edificado no período gótico, possivelmente no século XIII. D. Afonso III passou foral à povoação em 1258, a quem se atribui o projeto defensivo baixo medieval.
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Ponte Romana

Erguida entre fins do século I e o início do II. A par do desenvolvimento das termas, constitui um dos melhores legados romanos da antiga Águas Flávias, que prevalece até aos nossos dias
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Termas Romanas

A escavação arqueológica colocou a descoberto vestígios do Balneário Termal. As escavações realizadas revelaram uma das maiores e mais bem preservadas termas nas províncias da Hispânia Romana.
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Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso

Foi inaugurado em Julho de 2016, encontrando-se instalado num edifício projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira, exibe obras do pintor Nadir Afonso.
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Museu da Região Flaviense

O Núcleo de Arqueologia e Pré-História situa-se no antigo paço dos Duques de Bragança, na atual Praça de Camões no centro histórico da cidade.
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Forte de São Neutel

O forte apresenta planta quadrangular, orgânica (adaptada ao terreno), com baluartes nos vértices, no estilo Vauban, cercado por um fosso seco e por uma segunda linha defensiva.
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